Poltrona 47

Cinco histórias que retratam as aventuras homoeróticas vividas por Fons no interior de ônibus intermunicipais:

I - POLTRONA 47

A primeira experiência erótica dentro de um ônibus foi excitante e assustadora ao mesmo tempo. Fons admirou a ousadia daquele homem mais velho ao tocar suas partes íntimas, provocando-lhe sensações inesquecíveis durante a curta viagem.

II - GOTAS NA JANELA

Naquela noite, um jovem carente atravessou o caminho de Fons durante uma rotineira viagem de trabalho. No dia seguinte, o mesmo jovem apareceu na recepção do hotel onde Fons havia se hospedado. Uma deliciosa "brincadeira" foi concretizada. Aceitando que o envolvimento findara naquela aventura sem compromisso, qual não foi a surpresa de Fons ao reencontrar seu moreno no ônibus que o levaria de volta para casa. A história... não havia terminado.

III - IRMÃO BOREEN

Durante outra viagem de ônibus realizada a fim de cumprir compromissos profissionais, um passageiro chamou a atenção de Fons. Ele fez amizade com um monge beneditino que ia visitar parentes na Cidade Cinzenta. O que parecia resultar numa viagem tediosa, sem maiores atrativos, acabou se revelando uma experiência ousada para Fons, que descobriu através do homem santo um jeito surpreendente de fazer um amor... sagrado.

IV - O CLUBE DOS URSOS

Aquela deveria ser mais uma monótona viagem de trabalho. Mas o destino mudou os planos de Fons, obrigando-o a pernoitar contra vontade em um bar de beira de estrada. O que parecia um simples contratempo, acabou se revelando uma avassaladora aventura, onde o sexo imperava onipresente no oculto de um salão rústico de madeira centenária. Homens brutamontes, todos caminhoneiros, comemoravam de tempos em tempos um encontro repleto de vigorosas emoções. A fusão de corpos másculos e sedentos de fodaria selvagem era a regra máxima de um jogo selvagem de Força e Poder. Fons era o prêmio escolhido daquela madrugada. Ele se entregou de corpo e alma a uma orgia sem precedentes com um grupo de ursos insaciáveis.

V - TRÊS... É DEMAIS?

Ignorando uma carona do seu assistente, após um dia estafante de trabalho, Fons decidiu voltar de ônibus para casa. Para completar o quadro de "bom humor", o veículo em que ele viajava apresentou uma pane, sendo obrigado a parar num dos pontos mais remotos da ilha chamada Lovland. Enquanto o resgate não vinha, Fons percebeu que algo mais íntimo poderia ser desfrutado com o motorista e os outros dois passageiros da condução inoperante. Na reviravolta de uma mera oportunidade de escape, Fons embrenhou-se nas tentações e loucuras do sexo em grupo, onde uma trivial brincadeira entre machos se transformou numa orgia crescente, com direito a surpresas que iam muito além do "meter"; atingindo em cheio um coração agora embebido em paixão e renovada esperança.

[ + 18 ] Contos homoeróticos