MOBILIZAÇÃO - AÇÃO E REFLEXÃO COMPLEXA: III - Pesquisa, Extensão e Ensino - Serviço Público

Mobilização: ação e reflexão complexa III - PESQUISA, EXTENSÃO E ENSINO SERVIÇO PÚBLICO. O título poderia ter sido também, por exemplo: textos impressos e dispersos; miscelânea, colcha de retalhos, pois são entrevistas, reportagens, artigos pequenos ou maiores, conferências, comunicações, comentários, notas de cursos, resumos de pesquisas produzidas e divulgadas. A finalidade comum é a de comunicar resultados do serviço público universitário - pesquisa, ensino, extensão.
Quanto a outras atividades de extensão as marcas se perderam; como as inúmeras entrevistas e debates em Rádios. Trabalhei no campo dos Direitos Humanos junto ao pioneiro Centro de Defesa e Direitos Humanos da Arquidiocese de João Pessoa. Quanto ao trabalho de extensão, no Projeto de Educação em Direitos Humanos, publiquei alguns textos, como um capítulo do livro: “Direitos Humanos, um debate necessário”. Este projeto que eu trouxe para o Brasil, ideia de Leticia Olguin, do Instituto Interamericano de Direitos Humanos, da Corte de São José (Costa Rica) frutificou bem no Brasil, para além de Universidades. Pela Internet fala-se hoje de intervenção social ou educacional em Direitos Humanos.
Agrupamos inicialmente entrevistas publicadas em jornais da Paraíba. A magia foi de fato o primeiro tema de nossas pesquisas, quando ainda jovem brincávamos de ser folclorista e de fato nem conhecíamos ainda as definições e estudos clássico sobre magia. Tema este que envelheceu nas Ciências Humanas, mas merecia ser retomado. Não deixa de ser uma satisfação retomar, mais de meio século depois, esta mesma problemática. Retomaremos para concluir o livro uma entrevista mais acadêmica sobre a última pesquisa publicada: “Magia brasileira: Zé de Regina” - disponível in amazon.com.br onde publiquei outras obras.
Na III Parte - Progresso ou cidadania é o momento de agruparmos discussões, também pela imprensa, da ideologia do progresso também chamado de desenvolvimento. Nesta parte dialogamos como a complexidade, convite à reforma da Ciência onde se batalha por uma Ciência cidadã ou uma Ciência pela Democracia. Quando terminamos o I tomo desta obra, sobre experiência conjunta de extensão com Emmanuel Falcão solicitamos ao Morin o prefácio. Ele vendo a palavra desenvolvimento naquele título provisório disse que não poderia assinar um prefácio, pois acabava de escrever contra o desenvolvimento; ganhamos seu prefácio trocando o título. Defendemos a mudança do lema de nossa bandeira evitando este mimetismo desbotado do positivismo, pensamento de Augusto Comte, mas reconhecemos, entretanto que de fato se existe uma ideologia no Brasil ela é positivista.
A IV Parte agrupa textos e entrevistas que tratam de viagens à América Latina, sobretudo alguns textos de conferência sobre Cuba e também à Índia.
V Parte: antes de entrarmos nas discussões sobre “Trabalho e Cultura do Analfabeto” e “O voto analfabeto em questão” fizemos um recuo teórico para estudar, a título de exemplo, a construção mesmo de conceito de ideologia que se revela bem pertinente quanto às questões discutidas.
VI Parte - Mitologia brasileira viva, tema da tese com Roger Bastide.
VII Parte – Morando na cidade de Londrina (PR) estudamos o ethos do Pioneiro na frente de colonização no Norte do Paraná quando nos sentíamos também um pioneiro como professor
VIII Parte – Fome ou Nutrição. Tentamos aqui contribuir na construção de uma Antropologia da alimentação e da nutrição, tratando inclusive dos hábitos alimentares e do conhecimento nutricional. Finalmente contamos através do que ficou na imprensa de um esforço coletivo, ‘mutirão contra a fome’ antes do movimento do Betinho chamado Fome Zero.
IX Parte – Educação. São três textos tratando de Educação e cultura. Na extensão universitária fala-se hoje de extensão popular (CE/ UFPB) para caracterizar o engajamento universitário em termos de Educação Popular. Acompanhar a nova experiência: A rua da escola e a escola da rua. Finalmente tratamos da técnica de entrevista colet