Noé Amós Guieiro
Quero este livro!Logo abaixo disponibilizamos um breve resumo do livro Pedagogia liberal versus Pedagogia Freireana (Educação liberal Livro 2) para que você tenha uma idéia do assunto do qual ele trata. Se rolar a página você terá a oportunidade de fazer a leitura online.
Os educadores brasileiros elegeram Paulo Freire como patrono da Educação e jamais se inquietaram com sua profunda admiração por líderes comunistas, como Che Guevara, Fidel Castro e Lenin, nem com sua orientação pedagógica de viés marxista. Na realidade, esta eleição a Freire está relacionada à formação de tendência socialista, que é a predominante nas universidades e, no caso da Pedagogia, é a única com a qual os estudantes têm contato. As ideias de Paulo Freire doutrinam professores e estudantes há décadas e são tidas como o que há de excelência em Educação. A sociedade brasileira jamais se importou, por exemplo, com o fato de que o pensamento freiriano, da forma como trata o tema da opressão, e por basear-se na admiração de líderes socialistas e nas ideias marxistas, estimula o ódio aos ricos, à riqueza, às liberdades individuais e à propriedade privada, tratando o indivíduo como vítima do processo histórico, e não como alguém capaz de construir o próprio destino. O discurso freiriano, presente na “Pedagogia do oprimido”, encanta o ingênuo e o sem esclarecimento, no que tange ao tratamento dado à opressão sofrida pelo indivíduo sob a tutela do Estado mercantilista, intervencionista e oligárquico, como o que temos historicamente no Brasil. Embora a crítica a esse Estado seja correta, já que ele é realmente um ente controlador e inimigo da liberdade e do crescimento pessoal, a solução apontada é pior do que a atual, pois a saída —, que poderia advir com uma proposta de um Estado liberal, que aceitasse o indivíduo como o governo da própria vida e o agente mais interessado e capacitado a atender às próprias necessidades ou, ainda, com a defesa do fim do Estado e a garantia de livre mercado e de relações espontâneas entre as pessoas (anarcocapitalismo) —, é defendida por Freire por meio de uma Revolução, a partir da escola, para levar à construção de um novo Estado, o Socialista, baseado nas experiências soviética, cubana e nas ideias de Marx. E sua “Pedagogia da autonomia” vai pelo mesmo caminho, pois, por detrás da evocação da independência como condição humana a ser alcançada, revela um nítido interesse de que o estudante use esse qualificador como práxis para lutar como um ativista político em defesa da justiça social, numa clara transgressão do que seja a autonomia como o direito de governar-se a si mesmo com plena liberdade de buscar a realização individual. Creio que a orientação da Educação baseada em pedagogias como esta é um atentado contra a subjetividade e o individualismo de muitos estudantes interessados em empreender, em trabalhar em uma profissão ou simplesmente em viver alienado desse esquerdismo hegemônico. A proposta deste livro é continuar a discussão já iniciada em "Guia Politicamente Incorreto sobre o que se Aprende na Escola", o primeiro desta série, apresentando outro lado de opinião que não circula nos ambientes escolares de educação básica nem universitária. O viés de pedagogia liberal que aqui é proposto coloca o indivíduo como agente do próprio destino e como o responsável por dar a si o melhor da vida, a fim de que ele pare de esperar que circunstâncias sejam construídas por meio de lutas políticas ou que o Estado atenda os seus interesses. Por meio da criação de um alterego, um pedagogo liberal, propõe-se um debate com as ideias freirianas, mostrando que há outro jeito de pensar a Educação, em que a liberdade não seja apenas uma palavra retórica e pintada com sofismas ideológicos, mas o princípio e o fim do processo educacional, pois verdadeiramente livre é aquele que possa viver desobrigado de qualquer autossacrifício em prol de causas sociais, como o discurso socialista da igualdade e da “consertação” dos problemas do mundo quer impor, mas com o direito natural de viver um projeto pessoal de vida. A escola sob a ótica liberal não aceita as intervenções da escola socialista e coletivista de nossos dias, que se impõe contra os valores da família e contra a subjetividade e a liberdade dos estudantes.
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