A Revolução Negra

Eles passaram de plantação em plantação assassinando os brancos; suas fileiras aumentaram por multidões de homens assustados e desesperados que nada tinham a perder além da vida; e a vida na escravidão não era tão doce quanto a vingança. Em todos os lugares eles aplicaram a tocha nas usinas de açúcar - aquelas bastilhas, consagradas aos rituais do chicote e ao trabalho forçado, mudo de medo - e aos campos de cana, regados com suor e sangue. Chegara a hora, mas não o homem. O mundo esperava por ele, mas ninguém sabia para onde olhar; pois ninguém acreditava que ele estivesse entre os negros degradados. O velho costume de senhor e escravo foi quebrado em pedaços, e uma nação de homens, sem cultivo, sem educação em autogoverno, sem nenhuma força conservadora que paira sobre privilégios, posses e há muito honrada, agora inspirados apenas por um ódio à escravidão e a aspirações vagas por aquilo que eles não sabiam como nomear. Nessa hora caótica, era necessário o homem que pudesse expressar esse desejo de liberdade, essa necessidade de crescimento, essa aspiração pelo bem infinito - não apenas em palavras, mas em obras e na vida -; sem ele tudo não daria certo. a luta dos negros seria apenas um espasmo, para terminar em exaustão e desânimo; quem os elementos do novo estado poderiam reunir para uma nova ordem.