A CIÊNCIA E A MEDIUNIDADE

A Doutrina dos Espíritos, no passado, foi considerada uma filosofia sem propósito pelos materialistas e, obra demoníaca pelos seguidores de diversas denominações religiosas. Allan Kardec (1804-1869) demonstrou experimentalmente a imortalidade do espírito e mesmo, a existência deste.
Era o que faltava para o Século das Luzes ser lembrado pelas eras seguintes como ponto de partida da espiritualização dos seres humanos.
Os padres católicos e os protestantes acreditavam que o Espiritismo era uma nova prática diabólica infiltrada na sociedade humana.
Entretanto, numeroso grupo de pessoas cedeu aos apelos racionais evocados por essa nova doutrina.
Na França e em outros países, após a leitura da obra basilar “O Livro dos Espíritos”, tornaram-se adeptos do espiritismo, sendo, naqueles tempos, chamados de espiritistas.
A dimensão do pensamento do homem se ampliara sobremaneira. Novos conhecimentos despertavam as pessoas para realidades invisíveis.
Os alicerces já um tanto frágeis do niilismo estavam seriamente abalados com a redescoberta da existência de Deus e dos espíritos; com a possibilidade de comunicação entre os vivos e os “mortos”.