DO VÁCUO À MATÉRIA BARIÔNICA

Em nosso intuito de esclarecer, dizemos que o direcionamento, e o encadeamento que nós envidamos oportunizar neste nosso novo trabalho está direcionado para a apresentação de observações relativas ao Universo e seus monumentais acontecimentos, e ao conhecimento espírita sobre este mesmo tema.
Os componentes da raça humana, desde as primeiras eras, sempre olharam para o espaço sideral com um sentimento de grande admiração, por visualizar tantas belezas, e, com ansiedade por adquirir saber sobre o desconhecido, sobre o incomensurável Universo.
No passado bem distanciado, a visualização daqueles “pequenos pontos” que surgiam nas noites e brilhavam no firmamento, bem acima da cabeça dos homens era entendida por eles, como sendo diamantes, reluzindo presos na abóbada celeste; para fulgurar as noites, como o Sol iluminava os dias da Humanidade.
O que realmente poderia ser aquilo, se não uma “mensagem” divina, grafada em caracteres “de fogo” nos céus, além do alcance das mãos humanas? Seria uma demonstração do grande poder criador de uma grandiosa divindade, se mostrando aos homens da Terra como um admirável recado impresso a mostrar o quão pequeno nós podemos ser, quando confrontados com a imponência inigualável da Criação.
Nós admitimos que, em face da exiguidade do espaço desta obra, abordamos rapidamente alguma coisa concernente ao modo de pensar ligado ao materialismo, e as desastrosas decorrências trazidas por este para a Humanidade terrena, ainda um tanto presa neste lodaçal de mentiras propositadamente dispersas aos quatro cantos do planeta. O niilismo foi a solução definitiva para qualquer questionamento mais sério.
Independentemente de já se encontrarem claudicantes e vetustos, os conceitos materialistas permanecem oferecendo nada mais do que as mesmas perspectivas, bem desanimadoras para os seres humanos, porque esse conceito dispõe, como panorama futuro as seguintes situações:
a) O nada como porvir;
b) A perda definitiva de todos os afetos conquistados durante a vida:
c) O extermínio da vida humana, através da morte;
d) O desaparecimento de todos os conhecimentos adquiridos por cada indivíduo ao longo de sua existência física, etc.
Entretanto, na sociedade presente jamais acontecerá a vitória da descrença, por causa das atividades desenvolvidas com muitos sacrifícios pelos grandes pensadores e luminares da Ciência em nosso mundo. Esses luminares, servidores de Cristo, não permitiram que o homem fosse arrebatado pela conceituação de que a matéria era a fronteira final, o ponto derradeiro, e nada poderia existir além dela; ou seja, a “possibilidade” de existir alguma coisa “metafísica”, “suprafísica”, etc., é, segundo os materialistas, nula.