Mudança de Paradigmas

Como um dos resultados do natural progresso científico aqui na Terra já temos a devida comprovação de que nós somos de maneira incessante atingidos pelas mais variadas formas de energia oriundas de diferentes pontos do espaço, tais como o calor e a luz emitidos pelo Sol; os raios cósmicos provenientes das imensidões siderais; as ondas eletromagnéticas das transmissões que utilizam a radiofrequência (estações de rádio, de TV, de telefonia celular), além das emissões telúricas (ou seja, aqueles tipos de energia que são emitidos pela própria Terra).

O interessante é que com exceção da luz e do calor as outras formas energéticas mencionadas não são captadas pelos nossos sentidos físicos, já que os seres humanos não apresentam capacidade para decodificar e interpretar essas emissões.

Isso significa – e é bom frisarmos – que existem eventos que não são captados pelos nossos órgãos sensoriais.

Acrescentamos também um outro ponto que consideramos ser fundamental: estamos continuamente envolvidos pelos pensamentos emitidos individualmente pela humanidade encarnada e desencarnada deste orbe (sem contar às dos outros mundos). Somos então atingidos por energias invisíveis aos nossos olhos e imperceptíveis aos nossos outros sentidos.

Nem tudo é observável e palpável no Universo, e temos com bons exemplos disso os fenômenos quânticos.

Como a Ciência se desenvolveu em um ritmo bem acelerado nos dois últimos séculos nós estamos vivendo um momento muito especial no que diz respeito ao progresso intelectual.

Observamos claramente que as descobertas científicas estão dando forma a uma ponte que conduz o ser humano em direção ao Criador.

Através de tais conquistas comprovamos todos os dias a existência e a ação de uma Força Maior, de um Elemento Inteligente responsável pela criação e manutenção de tudo o que no Cosmos está contido.

As descobertas convergem de forma equilibrada para interpretarmos o mundo com “outros olhos”.


Um outro dado que é bem relevante no contexto deste nosso despretensioso comentário é o de que a Ciência dispõe de um tipo específico de metodologia editorial para a divulgação de pesquisas e de descobertas, e essa ação metodológica está baseada na chamada Análise por Pares, a qual consiste em o pesquisador enviar seus textos para pessoas que sejam especialistas no assunto abordado pelo artigo, e por meio desse trabalho acontece uma avaliação de contexto.
Assim as informações apresentadas naquele texto poderão ser aceitas e validadas ou não, porque se o artigo abordar, por exemplo, um tema controverso, contraditório ou polêmico ele obviamente terá de passar por um processo de avaliação redobrada, meticulosa, o que evitará o risco de que venha a ser divulgado algo erroneamente interpretado pelo pesquisador.

De uma maneira geral, os pesquisadores não divulgam formalmente nenhuma novidade que não tenha satisfeito anteriormente a um número mínimo de critérios de validade.

O processo de desenvolvimento em todas as áreas do conhecimento humano acontece de forma planejada, organizada, em Ciência se dá a isso o nome de Projeto de Pesquisa, o qual tem como finalidade maior servir de guia para as atividades de pesquisa, de modo que sejam satisfeitos os critérios que posteriormente serão aplicados na análise dos resultados obtidos.

Tudo isso permite o caminhar com certa margem de segurança, entretanto não podemos esquecer de que a Ciência está em constante processo de evolução (em razão de ela ser ainda imprecisa e falível em muitos pontos), ela não é absoluta (o Teorema da Incompletude, de Kurt Gödel enuncia que nem tudo pode ser matematicamente comprovado). Existem muitas questões ainda sem a resposta definitiva, todavia estamos caminhando para a compreensão cada vez mais

abrangente acerca do micro e do macrocosmo. Uma grande incógnita científica ainda é a própria vida.

No ano de 1952 o químico norte-americano Stanley Miller realizou – no laboratório da Universidade de Chicago (EUA) – uma experiência que