CRIANÇAS ÍNDIGO, CRIANÇAS CRISTAL E O ESPIRITISMO

O tema central desta obra está focado nas chamadas crianças índigo e crianças cristal. Oportunamente comentamos que não somos expert no assunto, apenas delineamos aqui alguns apontamentos referentes a um conteúdo que consideramos bastante interessante, e que tem sido inclusive, instrumento de mais uma polêmica no meio espírita. Uns dizem que essas crianças não têm nada a ver com a Doutrina dos Espíritos; ao passo que outros, de mentalidade mais aberta e acessível para as novidades que podem ser analisadas criteriosamente à luz do Espiritismo, informam que essas crianças especiais, diferentes da média geral em termos de evolução intelectual, fazem parte de um numeroso grupo de espíritos que têm sido direcionados para nascer aqui neste planeta visando, principalmente, contribuir com o que eles já adquiriram em termos de evolução, para o progresso da Terra. É a geração nova anunciada por Kardec (2007) e pelos Espíritos Superiores. A própria doutrina que abraçamos nos informa – embora com poucos detalhes – sobre as nuances da coloração de cada espírito, como sendo algo que remete para a faixa evolutiva na qual cada um deles se encontra em um dado momento de sua vida. No transcorrer desta obra iremos abordar, dentro das nossas limitadas condições, com mais profundidade sobre essa coloração que distingue os caminhos trilhados por cada ser, e que tal diferença de cor se encontra descrita em quase todos os livros que compõem a conhecida “Coleção Nosso Lar” do espírito André Luiz. E, ainda deixamos claro aqui um fato que consideramos importante para quem se dedica a estudar questões desse porte – e que algumas vezes parecem nada encerrar que possa servir de apoio a elas –, antes de iniciar a composição de mais esse livro nós efetuamos uma busca na internet e encontramos pelo menos oito palestras do grande orador e psicógrafo baiano Divaldo Pereira Franco, e os comentários dele são bem claros e diretos de que essas crianças índigo e as crianças cristal têm o comprometimento de desempenhar fundamental papel dentro do presente e futuro quadro de eventos mundiais neste planeta. Jamais a Espiritualidade Maior traria a baila assunto nocivo à Doutrina Espírita, muito pelo contrário, os desencarnados que falam através da indiscutível e rara (com relação à intensidade com que se apresenta) mediunidade oratória do medianeiro citado mencionam casos que se incorporam no amplo mundo fenomênico exposto e explicado pelo Espiritismo. Por meio da argumentação que eles trazem para o público ouvinte, analisam e encaminham o pensamento da plateia para duas soluções possíveis: 1) um acontecimento casual, sem razão e sem explicação, ou, ao contrário, 2) um acontecimento que se encaixa com perfeição ao infinito manancial informativo presente e incorporado à Doutrina dos Espíritos, através dos comentários de espíritos que possuem desenvolvidos conhecimentos sobre o tema em apreciação. Já escrevemos isso em tantos livros nossos, mas repetiremos aqui: tudo no Universo e na Terra pode ser analisado à luz do Espiritismo. Desde o nascimento de um clone; de um bebê de proveta; de uma semente que brota; de um operário que se acidenta no trabalho. Cada caso e cada detalhe representam uma ação e uma reação racionalmente explanada pelos livros que compõem a Codificação Espírita. Não existe fatalismo, e sim, uma programação visando o individual ou o coletivo. Se uma programação que envolva um número muito grande de pessoas – como os resgates grupais, por exemplo – é mais complicada de ser alterada; a programação pessoal pode ser revista a qualquer momento mediante as atitudes adotadas por cada indivíduo. Se você decidir ir matar alguém que considera seu oponente, ficará submetido à lei da Terra e de Deus, e caso não decida realizar esse ato covarde, outro padrão de lei irá se apresentar e, dependendo do seu grau de harmonia ou de desarmonia, você ganhará “créditos” por não ter cometido aquela loucura. Deus não irá julgar você, e sim proporcionar que em um momento futuro