SEGREDOS DA MEDIUNIDADE: Fatos Analisados sob a Ótica Espírita

Contemplando o mundo a nossa volta, entendemos, infelizmente, que boa parte dos seres humanos prossegue ainda sem capacidade de compreender realidades que vão além dos limites físicos. As pessoas vivem voltadas, principalmente para os problemas cotidianos, esquecendo-se de que são muito mais do que carne, nervos e ossos.
Existe uma alma comandando o trabalho orgânico do organismo biológico ao qual ela se encontra ligada. Falta uma visão espiritual mais profunda, um entendimento mais abrangente de nossa verdadeira procedência e realidade. Isso nos mostra o quanto a Humanidade terrena se encontra, apesar de tudo, presa à conjuntura de mensurabilidade. Sem a possibilidade de ver e de tocar algo, não se acredita na existência do que quer que seja.
A população em geral, nem concebe que a realidade quântica é invisível para os olhos carnais, e que somos materialmente falando, resultado dela. Nosso corpo material e demais objetos ao nosso redor são expressões de reunião de grande quantidade de “peças” extremamente pequeninas (subpartículas, partículas, átomos, etc.).
A despeito dos mais de 150 anos desde a publicação das obras esclarecedoras que compõem a Doutrina Espírita, hoje ainda existe muito desconhecimento a propósito desse tema fundamental: a existência do espírito. Necessitamos desse tipo de saber, para que consigamos auxiliar a nossa própria evolução, expandir nosso entendimento acerca de ocorrências dessa espécie. Nossa potencialidade legítima como seres destinados à perfeição é quase que completamente desconhecida.
Sinais os mais variados, provenientes de planos mais altos acercam-se de nós encarnados desde sempre, alertando-nos sobre questões importantes tanto para o aspecto moral quanto para o intelectual.
E a evolução tecnológica observada nos dias de hoje, é um pálido retrato do avanço científico existente na Espiritualidade, em outras dimensões, e em mundos mais desenvolvidos que o nosso. São destes planetas muito evoluídos que partem, de tempos em tempos, mensageiros sublimes para reencarnarem na Terra, e deixarem aqui um sinal positivo para alavancar o nosso progresso, em termos artísticos, científicos, sociais, etc. Por meio das edições da “Revista Espírita”, sabemos que Mozart, Bach, Palissy, e muitos outros, vieram do planeta Júpiter para cá, com a finalidade de despertar nosso sentimento de espiritualidade através da música e da arte.
Em geral, os cidadãos se ocupam de outros assuntos de “maior (?) interesse” – para eles – deixando passar “em branco” o que realmente interessa para nosso aprimoramento espiritual. Apesar de a mídia eletrônica e impressa, volta e meia, veicularem assuntos alusivos a acontecimentos mediúnicos. É um pouco caso que poderá custar caro para os que não se interessam por eles, já que nesse conjunto de pessoas, muitos médiuns poderão estar enfileirados e, sem conhecimento sobre a importância da atividade medianímica, ficarão no meio do caminho, envoltos em alguns problemas... Assumir compromisso na Espiritualidade e não cumpri-lo aqui gera sofrimento, e a literatura de André Luiz está repleta de casos assim.
Pouco tempo atrás, recebemos alguns e-mails de amigos de todo o Brasil referente à farta quantidade de vídeos postados na internet, nos quais algumas pessoas gravaram falsificações de fatos espíritas, em claro deboche. Visitamos o site indicado, realmente encontramos os tais vídeos, entretanto, isso não invalida as ocorrências reais dos fenômenos, do mesmo modo que o falsificador de assinaturas não extingue a existência das pessoas que ele tenta – e muitas vezes consegue – imitar a assinatura.
Os que falsificam quadros de grandes pintores famosos, jamais extinguirão dos anais da História e da Arte as realizações de tais personalidades verdadeiras. O fato de alguém conseguir reproduzir, plagiar, falsificar um evento, não significa que a tal passagem não seja possível de acontecer.
As manifestações espirituais produziram – e causam – forte impacto nas sociedades de todos os