Logo abaixo disponibilizamos um breve resumo do livro Aldehuela para que você tenha uma idéia do assunto do qual ele trata. Se rolar a página você terá a oportunidade de fazer a leitura online.
Esse é mais um livro exponencial de poemas visuais. Aldehuela é praticamente uma extensão do livro anterior, Pueblo. Isso costuma ser uma atividade recorrente na obra de JH Henriques e se deve o fato à simples questão da identidade dos escritos. Como são textos muito densos, arquetípicos, o autor prefere fazer em dois volumes o que poderia ser um apenas. Ocorre que a extensão dos visuais, uma vez se optando por um volume apenas, extrapola a condição básica de um livro de poesias. Por isso, essa escolha. O que deve mesmo ser louvável, já que essa poesia tem em si a qualidade e a quantidade, cada poema deve ser digerido com parcimônia e atitude de certa compenetração, de conluio com o texto e a atividade visual. A dizer-se até mesmo de outra maneira, muitas vezes o visual não guarda relação direta com o texto, a não ser nos poemas cujo impacto é grande demais no pictórico, a despeito da textura da palavra ser exígua ou dispensada.
José Humberto Henriques insiste no aprimoramento de sua poesia inicial, aquela que tratava de um momento oportuno de aprendizado, quando ainda trabalhava com uma Olivetti Lettera ou qualquer máquina de escrever do sistema que hoje já se faz muito mais diferenciado. A busca pela perfeição dentro da Poesia só pode ser levada ao fim e ao cabo devido às influências e facilitações impostas pelo advento da computação. Sem esse recurso, praticamente seria impossível que uma poesia pudesse fazer a associação entre o grafismo e a ortodoxia da palavra cantada em todos os seus momentos e movimentos. O autor tem plena consciência dessas altercações propostas pelo mundo, pelo universo das evoluções e pelos sopros divinos que soem acontecer durante a permanência do homem sobre a terra. Aldehuela é um exemplo claro de fatídico desse tipo de comportamento.
A divisão dos poemas em blocos se faz necessária pelo simples fato, aqui já exposto e na apresentação de Pueblo, o livro anterior de visuais que compõe esse pequeno grupo, porque a condensação desses poemas chega ao extremo da vigília. À moda de achados exponenciais, cada poema mostra sua face de uma maneira que parece ter sido lançada ao caso. Porém, toda a estrutura do livro é pensada até o limite mais profundo do processo criativo. Alguma coisa desses textos deve lembrar Tristan Tzara, embora para se chegar a tamanha conclusão, é preciso dissecar com precisão toda a desenvoltura do texto.
Quando se atém ao todo dessa conversação poética, dá para ver com atitude muito clara que esses dois livros, tanto Pueblo quanto Aldehuela, compõem um processo arquetípico compatível com as deficiências e qualidades inerentes à coisa urbana. Sendo assim, um conjunto de construções com alicerce e telhado, de tal sorte que a cidade vai sendo construída dentro e em torno de labirintos cerebrais. Todos esses percalços poderiam ser considerados como a união de todas as artes plásticas, a se começar pela influência da arquitetura e da escultura na vida dos humanos. Assim como se traça, se constrói, se destrói e se evolui.
Muito interessante esse processo criativo que alevanta a possibilidade das estruturas urbanas – imiscuídas com artes plásticas – estar assim demonstrado nas percepções da Poesia. Em primeiro lugar, Escultura e Arquitetura. Depois a cor que é evocada em cada página e que remete à construção pictórica. A Poesia já de si transfundida dentro dos quadros sugeridos como Pintura. E depois, o movimento, Teatro e Música, o Cinema que nasce desse descontrole criativo que se chama Estética elementar de uma grande obra de Arte.
José Humberto Henriques vai muito além da singela complexidade de um texto sem compromissos quaisquer. Sua Poesia é forte, alavancada pela estrutura revolucionária de uma formatação muito distinta daquilo que até então tem sido feito em literatura brasileira -, essa pobre que tem sido escorraçada através dos tempos e pelos sistemas políticos vigentes até então. O país tocado até a eclosão do último governo por analfabetos políticos.
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