Logo abaixo disponibilizamos um breve resumo do livro O Pente do Arco-íris para que você tenha uma idéia do assunto do qual ele trata. Se rolar a página você terá a oportunidade de fazer a leitura online.
O Pente do Arco-íris
Esse é um compêndio que nasceu de uma nova versão de O Úbere da Cidade, o segundo livro de poesias publicado por JH Henriques. O poeta manteve os poemas originais e intercalou alguns visuais a eles. De tal sorte está reformulado o compêndio, que nem assim ele perde as suas origens e estilo. O livro original, O Úbere da Cidade, tratava de uma elegia à cidade de Uberaba. Um livro saudoso, poemas que exalavam o cheiro das criaturas mais conhecidas no lugar, bem como os logradouros que fizeram parte de uma história espetacular. Muitos desses logradouros foram destruídos pelo chamado progresso e pela especulação imobiliária, demonstrando que a memória de uma cidade pode ser dissolvida pela política pública de administração nem sempre fidedigna aos princípios culturais.
Por outro lado, já naqueles dias, JH Henriques tinha a preocupação literária voltada para a concepção sem preciosismos de uma criação sempre sintética e alicerçada na estrutura da palavra. Diante disso, o Pente do Arco-Íris é um livro bem acabado, precioso. Novidades nele são os visuais. Os poemas visuais desse compêndio aliam a palavra à imagem. E a palavra aqui é tratada de uma maneira sintética ao extremo, de tal maneira que chega a lembrar alguns virtuosismos da poesia concreta, essa revolução de tempos de antanho.
O que se observa em Henriques é a busca pela perfeição. A estética nele sempre se renova. Busca a renovação perene do estado poético e tenta reinserir a literatura em seu cabedal de menores fulgores de vulgaridade. Devido a isso, a riqueza irrequieta de sua produção. Uma produção estratosférica que parece não alcançar fim. Seus olhos de criador sempre estão voltados para a relação de sistemas renovados de representação, de tal maneira que a ciência se alia a métodos amplos de observar o mundo, chegando mesmo aos liames da física quântica esta poesia que tem de tudo, menos laivos de simplicidade. O que parece ser simples, toda esta estrutura que parece ser deduzida de um mundo singelo, de repente abre perspectivas para a grande invenção e para o riso que advém da poesia de qualidade.
Somente com a finalidade de relembrar o amor que JH Henriques tinha pelo time do Independente Atlético Clube, o grandioso Independente, veja-se a poesia que ficou grafada com o nome do estádio referencial. O Independente, equipe que hoje se arrasta em busca de solução.
Antônio Dal Secchi
espocava
como diriam: pepoucava
coriscava um jato de azul
marinho
nas ventas do sul
ora veja: caudas raladas
pestanas empanadas
o puro suor
tinha que haver uma distância
só que a criatura se definia de pura
independência
(quanta notoriedade)
e conspiração
torcia-se em vidro azul e dois pés:
eu tinha largo coração!
Essa é a parte realmente lúdica da criação de JH Henriques. Momentos em que ele se estabelece como torcedor de um time que teve a sua glória maior e esplendor nos idos de 1968. Pode ser que esse tempo pareça longo demais, entretanto, é apenas mais um motivo que condensa as maneiras que a literatura possui para armazenar e embalar a memória de um tempo que não tem mais como voltar aos seus passeios, ruas e vielas. A delícia de saber que esse tipo de poesia embute a crônica feita por mãos mágicas. Estas crônicas que velam e desvelam a grandeza exponencial de uma cidade como sempre Uberaba de todos os tempos. JH Henriques não voltaria a esse tema. Nunca mais. Apenas reverberou nesse assunto quando escreveu Tributo a Doca, um romance estribado em outra vertente literária muito distinta. Orlando ferreira, o Doca, é lembrado no título em causa.
A Literatura proposta por JH Henriques sofreu abalos sísmicos de natureza muito aprofundada. Enquanto o desanimo imposto pelo status quo atingia a todos, mais ainda aos escritores que vivem fora do eixo Rio-São Paulo, Henriques mantinha a sua criação em dia, como se isso não fosse um privilégio e sim uma espécie de obrigação. com isso, chegou a um ponto cabalístico de genialidade.
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