Logo abaixo disponibilizamos um breve resumo do livro Do Zero ao Parafuso para que você tenha uma idéia do assunto do qual ele trata. Se rolar a página você terá a oportunidade de fazer a leitura online.
Do Zero ao Parafuso
Esse é um livro de poesia que mescla poemas convencionais retirados de O Úbere da Cidade, livro publicado na década de 90, quase que no momento de estréia de O Livro das Águas. Para alicerçar a modernidade desse título, Do Zero ao Parafuso intercede de outra maneira, traz os poemas todos intercalados aos convencionais, figuras, fotografias e métodos gráficos simples de computação, de tal sorte que o efeito visual é inexorável. Como estamos a tratar de um poeta que foge às regras básicas ou convencionais da escrita, é preciso considerar a possibilidade evolutiva do escritor. Henriques, irrequieto por natureza, não se permite estacionar e muda mesmo os livros que já foram publicados, sem querer – pelo menos é isso que afirma quando questionado – dar a oportunidade da confusão se instalar em sua obra. Esse tipo de comportamento existiu em muitos escritores, alguns mesmo deixando traços complicados no momento de fixar a obra como única e pertencente a um estilo que possa ser chamado de exclusivo.
Para se ter uma ideia mais elaborada desse livro que agora surge aos olhos do público, aqui deixado aos cuidados da amazon.com, seria bom se ler um trecho do poema convencional e em seguida um poema ilustrado sob a forma de visual, conforme é a escolha do escritor.
8
a era dos cerrados caustica quando o sol se espeta de vara
tem um momento que o silêncio avaria o eixo do mundo
meninos sabem que na saia de pé de gabiroba
donzela mija fininho – a ponto de virar f(o)ada
elas babujam o chão de melado e têm perfeição do fôlego
seus sons arranham aranhas
os pêndulos sem anarquia
Esse texto acima representa o texto clássico do poeta mais emblemático do Brasil moderno. Agora, verifique-se a novidade, inserida conforme a execução de um trabalho novo e muito moderno. Os poemas executados em formato de desenho ou de fotografia mostram uma sensibilidade aguçada, quase que uma transformação pictórica de uma realidade poemática distinta. O autor continua a não fazer concessões quanto à qualidade e argumento de seus escritos, traz uma condensação suprema nesses poemas, justamente porque o impacto do visual se soma – nunca se sobrepõe ou se imiscui – ao texto poético como um todo.
3
amanhece na estação espacial
e a ausência completa de pardais
ausência simultânea
nada mais
Toda essa poesia repercute de uma maneira ferrenha em todo o território das Minas Gerais. O poeta mineiro que não se desprende dos vínculos de Drummond e de Paulo Mendes Campos, de Murilo Mendes e de todos os outros grandes formadores da literatura brasileira. sem falar que a referência enorme de Henriques é travada com o grande Guimarães Rosa e com algumas situações referenciais de Mário Palmério. estamos a tratar da grande Literatura Brasileira, da forma como é ela deveria ser através dos tempo.
Com a perda das referências clássicas atuais, o Brasil se vê perdidamente refém de uma promiscuidade intelectual que elege a vulgaridade como tema de sua atuação principal. É evidente que o momento político está vinculado a esse movimento de depredação. Com a ascensão do movimento político que depredou o país e o torno refém da massa formadora de opinião populista, o país enfrenta a sua situação mais constrangedora em quase todos os campos das atividades das artes plásticas. a música popular, essa facilitação do nojo e do degradado, essa coisa disforme que atinge as massas e as transforma em facilitação de manobras, chega a um ponto em que não se pode determinar quais as razões e quais os futuros de um mundo que parece estar perdido em toda a sua história.
Com a expansão da televisão, suas novelas, programas vicinais e seus métodos de alienação, o povo do Brasil se percebe massacrado, porém não tem como reagir. Esse é o pior tipo de domínio que existe, porquanto o mundo esteja a demonstrar que o que conta é a felicidade e manutenção de um estado de pobreza que pode chegar a agradar, desde que atinja um público manuseado.
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