Logo abaixo disponibilizamos um breve resumo do livro O Pindura-Saia e as Monções de um Tempo Branco para que você tenha uma idéia do assunto do qual ele trata. Se rolar a página você terá a oportunidade de fazer a leitura online.
O Pindura-Saia e as Monções de um Tempo Branco
Livro de poesias totalmente devotadas ao Alto Paranaíba. Pindura-Saia – o Campo Alegre, onde tem a venda do Osvaldo e uma moita de bambu, diz o autor – é um lugar encravado entre Patos de Minas e o Carmo do Paranaíba, onde em tempos da farta amizade com Gilberto ferreira, JH Henriques se fartava das libações alcoólicas. Tempo farto de muitas mulheres e da incontenção prelibada diante de todos os seus maleáveis encantos. Esse livro discorre com uma paixão encantada pelo lugar. Diz ele, o Pindura-Saia, Velho de Guerra.
Um prefácio compungente para esse livro: composição única de viagem e mundo
estes poemas foram de vivência feito fábula e composição de detalhes em viagem. se não foi em lombo de burro que se operou, toda a substância dele tinha uma divisão de horizonte e mel de barro velho. somente não se subiu a vertente do quebra-rabo por mor de que o barranco estava renitente como uma lua que não adivinhou a forma de estar a pino. era o tempo do ano de 1997, se havia uma venda num meio de capoeira de pau terra, era ali que se descia para que se aliviasse a dor queimada do papo. o alívio mais completo, afagante e completo era dado com uma caneca de cerveja gelada, pois que o lugar tem unha e rabo no centro do trópico. como o mês era um novembrado de boa estação, uma ou outra chuvinha despencava entre babatada de trovão honesto. evitamos todo e qualquer colorido cinzento de asfaltamento. foi da matinha que saímos e principiei uma orgia de imagens que redundou na criação branca deste compêndio de desnecessidades. a intenção precípua era dar a volta num pedaço do mundo, ganhando a estrada velha dos patos de minas, uma que nem trafega mais, por tal razão não é trafegada. que nem mulher, se não corre, não é corrida. que nem vaca. em santana pude ver que os ciclos são eternos e que o que regra a eclosão e a contração de uma vida nada mais é que o desconhecido e abominável. assim, muito objeto fica sendo e tendo o nome de coisa. não é à toa que assim é. o desconhecido age sobre a face das imagens, da lembrança, de uma perspectiva - oxalá da memória -, de um raio de energia, de um susto que sai da imensidão, de um canto perene de grilo, de uma chispa de lua, de qualquer embondo sem qualificação. o universo age sob modus cosmogônico e tudo se identifica com o desconhecido. que se veja que nem todo desconhecido é descontactado, somente é a ilimitação das coisas é que faz a aberração de ser tudo eterno e mistificado.
depois, de espetáculo e um copo cheio, avistamos os mundos aléns do pindura-saia, o lugar do campo alegre. prato maior ali é o quiabo com frango e angu. pindura-saia é nome de apelido, nem sempre pode dar gosto a um morador do lugar. mal sabem eles que qualquer sonoridade vem destampada de soberbas. qualquer homem gostaria de estar de moradia no pindura-saia, desde que os horizontes de lá continuem na pintura entre um jacarandá e a lonjura de um lugar que ainda carece de ser nomeado. são os mundos muito belos por cá, para que deles se olvide simplesmente. quando era hora certa, levantamos rumo para o carmo e até então, demos de cara com um desenho de geografia muito especiosa. eram os novembros e as chuvas, como se sabe, queriam respingar as vidas da gente. pensei que uma viagem assim pudesse acabar em romance, como de fato pode acontecer acontecido acontecendo. o que ocorre é que a poesia não corre na mesma veia intestina. ela pede muito maior palor de quintescência do que a simples romanceação sobre as coisas. ela conjuga maior condenação de complexitude e desemaranhado de subúrbios de nadas e tudos e quases e poréns.
então, como se não bastasse o universo querer um sossego, fiz uma pequena festa de boas vindas para a vastidão de estrelamento e luação que reside no berço daquilo que se ousou chamar memória. que se veja um perdão na imundície que eu descobri. nem só de cisco se cobre um monturo, mas de toda atitude festejadora. foi assim!
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