Logo abaixo disponibilizamos um breve resumo do livro O Canto Mavioso do Objeto para que você tenha uma idéia do assunto do qual ele trata. Se rolar a página você terá a oportunidade de fazer a leitura online.
Muitas vezes os títulos dos livros desse grande poeta, JH Henriques, saem muito do limite estabelecido como normativo para o texto. Como é o caso de Bambu & Bumerangue, um livro de contos esplendido, mas cujo título, trai um tanto a expressão de todos os contos. Para o autor isso parece não ter grande importância, já que tem outros títulos carreados ao texto e com ele de igual maneira. Mas aqui, nesse O Canto Mavioso do Objeto, o título é sóbrio e se relaciona de forma magmática com todos os poemas. Enquanto coisa, o objeto deslinda as suas formas e seus interesses pessoais dentro dessa poesia moderna.
Há um desmascaramento continuado do objeto em sua forma física aqui nesses poemas. Porquanto seja assim, ainda se pode demonstrar em todos os textos a grandeza da longevidade conceitual da coisa enquanto matéria. E acaba não sendo tão simples assim olhar esse autor de forma convencional. Enquanto objeto em seu canto mavioso, a coisa é uma, mas quando desafiada em seus podes de transcender, ela se transforma numa filosofia quântica de existência. De tal maneira que essa associação de elementos – o físico e o material – com aquela coleção de fatos de dinâmica quântica – o objeto em seu poderio de ir além da simples expressão química ou física – torna a poesia de Henriques um verdadeiro manancial para a análise textual. Está a aí a presença do colóide a ser demonstrado. A matéria prima que pode ser esse caldo de cultura capaz de alavancar o esboço das coisas.
Portanto, a palavra aqui surge com a sua força maior. Se um objeto é nomeado, ele deixa de ser coisa para assumir uma identidade própria. E essa identidade se relaciona com a história e com a geografia do poeta. Uma coisa anárquica e atemporal, embora os traços culturais que aliam essas palavras ao todo que se gere acaba mesmo sendo um estudo pormenorizado do tempo ao qual se tem acesso. Ter acesso ao tempo sempre foi um desafio imponente em toda a poesia de Henriques. Diante disso, as interrogações que se apresentam de vez em quando, mesmo naquelas ideias sumárias e simplificadas de uma mulher que descasca e corta abóboras a serem preparadas para o almoço, imagem tão freqüente em toda a poesia desse autor descomunal. Aqui, o acessório maior, portanto, passa a ser a palavra. Em toda a sua força, a palavra brinca de fazer coisas e deteriorar objetos.
De uma maneira tegumentar, esta poesia carrega uma bagagem filosófica imponente. Não é escolástica porque chega a se permitir em jocosidade diante de algum termo proposto, mormente quando associado ás varias vertentes possíveis nessa combinação sem fim que a existência propõe. Desta forma, a circularidade de todos os termos acaba sendo mais uma angulação da poesia de Henriques. Não há um limite preciso entre a ortodoxia do conhecimento clássico e a disseminação da coisa puramente profana. Essa proposta de JH Henriques é antiga. Sua poesia, a princípio mais rígida nesses princípios, tornou-se mais clara e doce à medida que esses toques foram acontecendo. E esse tipo de mudança somente é possível com a eclosão de muitos valores e com as dobras do tempo de escrita. A palavra novamente ressurge com a força da combinação de valores.
Portanto, a dizer-se de outro modo e sob outra vertente das considerações, há um amor vivaz e sem muitas interrogações na eclosão desses objetos dentro do poema. Se seu canto é mavioso, isso demonstra mais uma reverência aos pequenos valores existenciais, aquelas que são capazes de mover a criatura em direção ao Criador e seu ritmo de espera constante. Os objetos aqui não reclamam de nada. Sua existência é pacata e por isso seu canto é mavioso. Não há ruptura alguma da energia com as coisas ditas alegres dentro dessa poesia. Se o objeto canta, muitas vezes pode gerar a impressão de ser eterno. Porém, há uma ampla estrada a ser percorrida dentro dessa poesia nas linhas dessa poesia espetacular.
E isso fica para quem tiver mais prazo de fazê-lo.
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