Logo abaixo disponibilizamos um breve resumo do livro Drops para que você tenha uma idéia do assunto do qual ele trata. Se rolar a página você terá a oportunidade de fazer a leitura online.
José Humberto Henriques apresenta aos seus leitores mais um compêndio que alia a poesia sucinta e enxuta com a decisão cromatográfica estilizada e muito afeita a um espectro abrangente de tonalidades. A combinação de cores que faz o fundo para estes poemas é perfeita. Como está dizendo o nome do livro – Drops -, o livro sugere essa condensação enorme que somente um grande poeta é capaz e fazer. Aqui o estilo é simples e direto, caracteriza sem dificuldades a figura desse poeta que abre espaços para um mundo distinto e quase irreal.
Entretanto, ainda há um tema que é marcante na eclosão dessa poesia cheia de magnetismo. Esse tema versa para a faixa doméstica da apresentação de resultados e da própria vida. O poeta jamais foge dessa sofreguidão pacífica – como se isso fosse um eterno contrassenso – que caracterizou a sua obra nas últimas décadas. Apesar de Drops não mostrar isso de forma desvelada, basta observar a cultura das formas, dos objetos, das janelas e portas, da dimensão quase temporal de tudo que se avista no meio dos desenhos e fotografias deformados, a colagem de coisa sobre outra, uma tentativa de modificar a realidade a partir de certos parâmetros que poderiam ser chamados de clássicos na obra do autor; tudo isso é bastante e suficiente para se entender que esta obra é pacífica, ordenada e onírica. A lembrança e a tentativa de sugerir o mundo como um eterno campo de bênçãos.
Sempre que se recorre a estes poemas se JH Henriques, a memória e o paralelo com Nicanor Parra há de ser figura de relevo. A proposição e proporção da apresentação dos visuais dos dois poetas guarda uma relação direta e ambígua, à diferença que Henriques foi privilegiado pela tecnologia de última geração. O computador doou a ele essa perícia, um dom de entrada que é só dele e um dom de saída que a máquina pode burilar ou mesmo deformar mais ainda. Nicanor Parra é um poeta de raro estilo. Um dos mais importantes escritores de língua espanhola do século XX. Seus poemas mais emblemáticos são conhecidos como antipoemas. E os seus visuais são nostálgicos até o ponto que propõem – ou sugerem – a destruição de todos os moldes e coisas divinas sob a ação constante dos homens.
Por exemplo, esses seus versos que flutuam em todos os poros de uma terra sujeita ao extermínio. Aqui a ironia chega a ser mordaz. Parra demonstra a sua atitude de homem insatisfeito com os resultados.
Francamente no sé qué decirles
estamos al borde de la III Guerra Mundial
y nadie parece darse cuenta de nada
si destruyen el mundo
¿creen que yo voy a volver a crearlo?
Da mesma maneira, JH Henriques dá um passo atrás e conjuga a banda onírica das coisas todas que o mundo chama de progresso e mostra com seria tudo se por acaso o equilíbrio estivesse mais presente em tudo do que somente o caos. Em Parra a entonação é de aguilhão, procura sempre provocar. Ele mesmo chamava certos ícones da Literatura de “vacas sagradas”, uma maneira de impor um pensamento que era necessário a partir do momento em que a Poesia busca maneiras de se aprimorar e buscar a determinação de um mundo em bula constante contra o tempo. As criaturas não têm mais tempo para analisar Gabriela Mistral, a não ser na atitude acadêmica. As tais vacas sagradas sugeridas por Nicanor Parra ruem quando a Poesia exige a estratificação de seus resultados e resumo de todo o seu universo. Por isso, a vigência das mudanças não pode mais ser deletada.
JH Henriques ajunta, igual modo, o desenho de impacto que pode impressionar os sentidos de qualquer leitor. E para não perder essa economia de séculos e mais séculos, tange a poesia sobre estas imagens e faz com que a leitura seja breve e dona de um jab de direita no centro do olho. Assim, a união do clássico com a abertura de um novo concerto em Literatura faz desse autor um dos mais emblemáticos de toda a Literatura Universal.
Henriques produziu muitos livros de poemas visuais. Houve uma evolução deles à medida que os métodos digitais se aprimoraram.
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