Logo abaixo disponibilizamos um breve resumo do livro Pueblo para que você tenha uma idéia do assunto do qual ele trata. Se rolar a página você terá a oportunidade de fazer a leitura online.
O livro Pueblo trata de temática que persegue o poeta desde longas datas passadas, aquela da realização e idealização, formação de surgimento de cidades na superfície da Terra. JH Henriques tem escrito muitos poemas sobre o tema, todos com aquela sua característica de condensação e esmero com a palavra criada, à moda de João Cabral de Melo Neto e Arthur Rimbaud. Entretanto, em últimos tempos, estas inovações que acabam por surgir na obra do criador, acabam por levar o rumo da escrita para um caminho muito além disso tudo.
Um dos recursos fantásticos que o autor encontrou foi aliar a forma, seja muito colorida ou não, com a palavra sedimentada em seu modo perene de conservar a qualidade e o estilo. Por isso, Pueblo sugere o surgimento de qualquer cidade sobre esse universo de percepções variegadas. Com isso, a alienação surge conjuntamente, o bom gosto, a fatídica malfeitoria do mau gosto, os detalhes de exploração urbana, a busca da vizinhança, um certo temor da existência, o caos urbano – tão comum em alguns países, mormente no Brasil -, a deterioração dos valores morais e estéticos. Tudo isso conforma as palavras desse texto magnífico.
Não obstante, a produção gráfica – que naturalmente nem seria possível sem o uso avançado de recursos de computação – é esmerada e esplendorosa. Nesse livro, os desenhos são mais claros e explodem em cores de matizes diversificados. Por isso, é um livro alegre, que celebra a existência e seus componentes deíficos e angelicais, de tal modo redunda nessa busca de uma felicidade complexa, que isso pode ser percebido logo ao se folhear o compêndio.
Entretanto, a associação com as palavras, algumas delas muito amargas e irisadas, leva o autor a perceber a distância entre o místico e puro e estava realidade que acontece em todas as áreas onde estão reunidos dois ou mais homens. Esse caminho bífido que o poeta adota é proposital. Faz isso com esmero e profundidade. Se o autor fica preso e percebe esta distância mencionada, o mecanismo de transferência/contratransferência que advém dessa busca de conhecimento, é evidente que acabará por contagiar o leitor e fazer com que ele participe desses alojados disfarces de problemas rudimentares, aqueles que sempre estão a lograr presença entre as ruas, becos, avenidas, os homens, as casas, os arrabaldes, os cães que vadiam por aí e os anjos que olham sem fazer grande juízo de valor. Tais perspectivas põem o livro num pedestal de muito luxo e inteligência veraz.
Porém, diante de tudo que acontece dentro do livro de poesias, o comprometimento maior do criador é com a estética e a busca da perfeição no campo das Artes Plásticas. Não seria diferente de forma alguma com José Humberto Henriques. Porém, o autor está inserido num meio terrível, o Brasil das contrariedades e esporros do ano de 2019, época terrível para toda criatura que quer ver um país mais sábio e mais justo. Estas cidades criadas aqui, auxiliadas pela demanda aferrada da poesia e da cor, deslindam mistérios já conhecidos. Apenas mostram as prontas da problemática aflitiva dentro do plano telúrico, porquanto profano em demasia, do Brasil. Elas poderiam ser inseridas em qualquer ponto do globo, contudo, aqui no Brasil estão mais ajustadas. Quando se trata de fazer correspondência com a banda angelical da existência superior – o autor começa o livro dizendo sobre os dedos dos anjos -, o livro se suplanta e deixa um gosto anteposto de passado que se mistura com facilidade com um futuro imprescindível.
É a vida que continua.
Esse livro deve ser entendido com parte fundamental de uma obra que parece não encontrar fim.
Quando se fala de uma obra sem fim, deve se entender que, apesar de ter publicado mais de 330 títulos, o autor ainda se crê profícuo e continua a produzir com afinco, como mesmo acaba de publicar Taturana Bezerra, um romance dotado de um fôlego extraordinário.
Com isso, Henriques volta ao cenário romanesco depois de permanecer uns quatro meses sem publicar romance.
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