Logo abaixo disponibilizamos um breve resumo do livro Gado de Sorte para que você tenha uma idéia do assunto do qual ele trata. Se rolar a página você terá a oportunidade de fazer a leitura online.
O título desse livro de poemas de José Humberto Henriques, Gado de Sorte, deve rememorar ao termo conhecido e muito lavrado em todo o mundo, gado de corte. O título vem a propósito porque esse compêndio ajunta a suprema ironia sobre todas as coisas que possam ser chamadas de objeto – e mesmo aquelas que ainda conspiram para sê-lo. JH Henriques continua a explorar a teoria absurda de que alguma coisa existe e não está. Ou está e não existe. Para isso, usa a técnica da fotografia, do desenho e dos recursos simples de computação para fazer fundo ao gesto da palavra.
A palavra surge com a entonação clara de uma força enorme. O fundo dá o toque do enredo e da cor, de tal sorte que cada página age de forma isolada para a apresentação de um poema que causa o impacto de um jab. O corte magnífico que dá a estética da cor, a influência sobre os sentidos que poderiam ser chamados de cerebrais. E, sendo cerebrais, devem estar instalados na banda temporal do encéfalo. Assim diz o autor quando questionado. E essa associação de mais de dois pontos do encéfalo para que se chegue à interpretação do poema, acaba por abrir mais etapas de interpretação e de sentimentos.
A dizer de outra maneira que poderia ser mais inteligível e simples, a associação da pintura, da fotografia, do enredo de deformidade das imagens e das formas, o surgimento de formas novas e de abstrações, tudo isso ajuntado num só cadinho e lançado em conjunção com a poesia purificada e extremamente sintética do autor, abrange uma quantidade enorme de informações em várias partes do chip encefálico. Ou pode mesmo reagir de outra maneira e abrir os claustros de uma memória até então entanguida.
Gado de Corte é um livro magistral e ao contrário dos visuais anteriores, aqueles que foram implantados no livro Samurai, mostra uma organização linear – até onde de pode pensar em linearidade em poesia -, uma maneira de dizer que a vida está aí, plangente e firme, de tal sorte que os capítulos surgem de acordo com a necessidade não do texto em si, mas de acordo com a disponibilidade das imagens. Sendo dessa forma, o livro começa com seu prefácio, acha capítulos regulares e termina com uma original saciedade imposta pelo ritmo daquele hino que seria o índice da estrutura inteira.
Essas novidades que a Literatura Brasileira oferece, a sua mais contemporânea produção, abrangem uma criatividade estonteante. Henriques surge com mais um livro de qualidade, um livro que não faz qualquer tipo de concessões à facilitação da leitura. Para quem gosta de poesia, isso é um prato pleno e mostra que ainda outros livros como esse Gado de Corte estão prestes a explodir como mais uma obra disponível. É tal a impressão que fica, e isso parece não ser uma simples digressão, mas uma confortável certeza de quem lê e quer mais. Um livro que vale mesmo a pena e que precisa ser conferido.
Quando se fala em coisa ortodoxa dentro do âmbito das letras, mormente em poesia, logo se pensa naquele tipo consonante de poesia que gera sempre uma atitude de certa inaptidão por parte do leitor. O mesmismo que se gera e acaba gerando uma falsificação do ambiente de renovação da poesia. JH Henriques tem trabalhado com afinco no sentido de desfraldar novas bandeiras no campo das artes. Tem feito isso com maestria. Como no caso desses poemas que serviriam como emblema de um tempo novo e sintético diante da poesia brasileira. Pode ser que devamos falar de poesia universal.
Diante desse fato e dessa contribuição que o poeta faz às letras, é preciso crer que estamos diante da inovação mais prestimosa que aconteceu nos últimos dez anos na poesia brasileira. Esses poemas falam por si mesmos. Insólitos, plenos, sintéticos até o limite da palavra. Entretanto, essa economia não chega a ser apenas uma situação reducionista. Ela ajunta a grandeza de um aprimoramento grandioso com a simplicidade da construção. Quando se pensa que JH Henriques cede e encosta a caneta, a surpresa sempre é renovada.
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