Logo abaixo disponibilizamos um breve resumo do livro A Linguagem Bífida dos Trívios para que você tenha uma idéia do assunto do qual ele trata. Se rolar a página você terá a oportunidade de fazer a leitura online.
Esse livro de contos conta com apenas três peças. São contos plenos, toldados de uma imaginação perceptiva e profunda. José Humberto Henriques apresenta esse compêndio de uma maneira espontânea e independente. Como se fosse mais uma de suas criações nascidas de sua capacidade inenarrável de produzir livros sem jaça alguma. Na verdade, o autor é exímio nos contos. Não se sabe bem qual a sua especialidade, já que trabalha, igual maneira, com a novela, a poesia, o romance, a dramaturgia, o ensaio. Crônicas não são um ritmo muito frequentador de sua literatura. Entretanto, aqui nesse compêndio as coisas parecem mudar um pouco de figura. Alguma coisa pode ser notória no último conto. Deve ser observado à luz da existência que se leva em dias atuais.
Apenas um dos contos, o que trata do Professor Mansuetônio, foi escrito na juventude do contista. Revela, dessa forma, a ambivalência dos sentimentos e a desforra inevitável diante das agruras e deleites da existência. Da mesma maneira que nos outros contos de Henriques dessa época, a mistura bem equilibrada de humor e sensualidade, a ternura para com a proposição da forma feminina, os tais riscos inerentes a esta ternura exacerbada, tudo isso compõe e se recompõe numa obra de excelência e já conhecida através dos escritos anteriores, como seria o caso de O Grilo e a Canga e A Causa de Divininha Rapa de Tacho. Então, esse conto poderia ser chamado a uma versão de leitura deliciosa. Em resumo, trata das primeiras fases do escritor, momento em que suas buscas se concretizavam em alvos móveis e cheios de um vigor telúrico impossível de ser quebrado.
Entretanto, nos dois outros contos, ambos escritos na maturidade de produção de Henriques, nota-se a quebra desse vigor de uma consciência hedonista para a elaboração de um projeto de prosa pleno de derrotas e amarguras. Apesar disso, ainda permanecem os laivos de uma busca ampla par as vertentes mais elaboradas e equilibradas da vida. Aqui surgem os desagrados diante da relação entre os seres humanos, a mirada por dentro e em torno da política de um país destruído pela ganância, especulação e corrupção desenfreada. O autor abre esse leque e oferece uma visão especulativa sobre esse mundo que parece não ter solução. Dentro e muitos anos, quem ler um desses contos, poderá se perguntar se foi mesmo verdade que o Brasil – e até outros quinhões do mundo – estavam assim deteriorados diante dos olhos de Deus e das sucessões daquilo que se chama transmissão genética de penhores. JH Henriques é magistral em deportar estas imagens para a literatura.
Com a eclosão desse mundo desagrado, Domingo Depois da Missa vai fundo nas emoções de uma tendência destrutiva de Universo. O Professor Tomás de Aquino passeia pelo conto e é mesmo o dono dele: personagem central e centralizadora. Ocorre que Tomás de Aquino se envolve com mais personagens cheias de banda onírica e todos trazem nomes de filósofos ou santos da Igreja Católica. Não se trata de um livro de combate a tal fé. Não se trata de um julgamento de tais mistérios e dádivas. Trata, pelo contrário, de uma maneira fortuita de impulsionar a inteligência para um pensamento que tem propósitos de desafio. Tanto isso é maioral, tanto isso é verdadeiro, que Deus prestigita sobre as emoções e cargas impostas pelo mundo. Os homens se ressentem disso e mostram suas fragilidades.
Nada nesses contos é conceitual, apenas a reverência a um Deus ainda elaborado dentro da possibilidade de questionamentos. O que acontece com as personagens, todo o arsenal de acontecimentos dentro de suas vidas, é reflexo da emancipação dos povos e da sua visão sobre a administração planetária. Não é à toa que os contos são verossímeis e absolutamente concretos. É por isso que que se insiste nesse palpite de uma novidade revelada nessa literatura forjada e imposta pela perfeição do estilo. Quando se pensa que JH Henriques sossegou a pena, surge outro volume. O que não deixa de ser marca impressionante na Literatura Brasileira.
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