Logo abaixo disponibilizamos um breve resumo do livro Ao Longo da Palavra e do Esmeril para que você tenha uma idéia do assunto do qual ele trata. Se rolar a página você terá a oportunidade de fazer a leitura online.
Esse livro de poesias de J Humberto Henriques é um livro fascinante. Faz justiça e referência perfeitas à palavra como ela é entendida no verdadeiro estado malarmaico do fazer poético. O autor labora de forma ininterrupta e exaustiva com a palavra em seu estado lúdico – um que ainda poderia ser chamado de primitivo, dá andamento à transformação, esquecido por vezes das ideias e substanciado o impacto extranumerário proposto pela imagem. Alguns desses poemas são joias imagéticas. Aqui não se vai exibir nenhum porque esta obra se rege pelo conjunto, embora haja poemas que poderiam ser colocados numa página isolada ou em uma obstinada referência à palavra, sem prejuízo algum de seu isolamento.
Quando o termo do título se estende ao esmeril, a relação entre causa e efeito permanece a mesma. É como se o outro estivesse a falar do cinzel. Cinzelar, esmerilhar, talhar – quando se diz da talhadeira -, todo esse material que dá nova forma ao que se pretende deformar. Ou mesmo reformar. Ou que seja somente formar. Aqui, o esmeril e a palavra são consortes e material do mesmo rincão. O autor que dizer que esse esmeril precisa ser usado de maneira condizente para a aquisição do verso que pretende ser perfeito. Esse livro somente trata disso. É um livro maduro, com todas as expressões inerentes à construção da estética que se tona a cada verso mais abrangente, mais complexa. Ainda assim, esses poemas são sintéticos ao extremo da síntese. A palavra é buscada com lógica e enfiada em seu lugar exato, como aconteceria num mecanismo de chave/fechadura.
Quando se lê um livro assim magno, a tentativa de abandonar o verso e passar ao seguinte acaba sendo infrutífera. Porque, ao se medir o todo da questão, é necessário se repetir a leitura uma ou duas vezes, a finalidade de apreender até ao máximo a ocupação dessas palavras no texto e na página. Como a página branca é afetada. Esse ultimo detalhe está aferrado ao sistema de computação, sem o qual um autor jamais conseguiria chegar a termo de tais lições. Quando a palavra é colocada no exato ponto onde é chamado, isso depende exclusivamente do processo criativo do autor. Nada mais que isso. Como era feito no passado, quando uma palavra ocupava um espaço de achado. Quanto ao outro ponto, o da ocupação espacial e variação de forma, estilo de tipo, tamanho da letra, junção de figuras, desenhos, criatividade técnica e outros insumos de sistema computacional, isso já é auxílio que depende da cibernética e de todo o conjunto das funções cógnitas simuladas pelo microcomputador. A junção das duas coisas eleva o poeta ao ápice de suas relações com a estética. De qualquer maneira, isso trata da facilitação do processo criativo.
Novamente os poemas são divididos em blocos decimais – cada bloco com dez poemas – para que a leitura seja facilitada. Sempre é preciso dizer isso porque a síntese e a elaboração poética muito concentrada, a palavra em seu estado maus ajuntado, tudo isso propõe um consumo de ideias rarefeito. A não ser que elas estejam fora do circuito da criação poética, isto é, estejam a correr num âmbito paralelo a todo o esquema proposto pelo poeta. J Humberto Henriques procura afastar-se do comum. Busca distância da coisa ordinária. Diante disso, os seus poemas sempre encontram uma ressonância de mágica e alvor clássico. Esses seus livros, para dizer a grande verdade, são livros escritos para adeptos não circunstanciais da Poesia, mas para aqueles que são aficionados a tal quintessência.
Tamanha a circunspecção desses poemas, porém, nada afetados, que a leitura se torna a cada momento mais agradável. O impacto de poema atrás de poesia causa essa alegria de haver sempre uma novidade no que se lê, de tal sorte que isso faz com que o momento sucedâneo seja de pompa.
A ideia que se faz de antes de uma primeira leitura de um livro qualquer, ainda mais em poesia, não permite que se tenha em conta tudo aquilo que se vai ler. Por isso, a necessidade de leitura parcimoniosa
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