Logo abaixo disponibilizamos um breve resumo do livro Faluah para que você tenha uma idéia do assunto do qual ele trata. Se rolar a página você terá a oportunidade de fazer a leitura online.
Esse livro de poemas representa uma das criações soberbas de J Humberto Henriques. Um tempo intermediário de sua criação, quando já havia se infiltrado na criação dos poemas visuais, apenas no início dessa contemplação criativa. Mesmo os grandes poemas experimentais do autor ainda não estavam com aquela velocidade de vento em popa. Entretanto, esse livro Faluah – que deve ser o nome de alguma mulher de sangue árabe – representa a grandeza exponencial de uma criação rica. Estamos diante de poemas sofisticados, totalmente mergulhados no conhecimento profundo da psicanálise e dos termos de filosofia pura. Não são poemas facilitadores de entendimento ou que caçam na rima amorosa aquele desempenho que faz a graça de uma certa vulgaridade. Pelo contrário, a criação requintada que o poeta nos apresenta acaba por tangê-lo para o mundo dos grandes escritores de toda a Literatura Universal. É disso que se trata.
No sentido de apresentar uma poesia renovadora, o que sempre esteve nos planos desse autor cuja produção parece não encontrar fim – saco sem fundo, como diriam alguns que são entendidos dessa falta de limites -, J Humberto Henriques amplia o seu estilo na direção de várzeas até então inexploradas. Há uma conexão interior desses poemas, uns com os outros, de tal sorte que muita coisa pode ser explorada e deve mesmo ser revisitada à medida que os poemas são contemplados pelo leitor. Esta conexão permite armazenar a olhos vistos e fáceis toda a criação presente na obra e faz crer nessa hegemonia que o autor alcança, mesmo que não tenha pretendida tal façanha de maneira consciente.
Qualquer leitor de José Humberto Henriques saberia estratificar, sem dificuldades, seus poemas. Mesmo esses que cá estão inseridos, nesse livro de título curioso, Faluah, ainda novidadeiros aos olhos de quem ainda não lhe tem afinidade com a obra, poderiam ser percebidos. Esse tipo de análise sumária de uma obra qualquer demonstra que o estilo que trouxe glórias e contemplações boas a um determinado autor é, de fato, a marca que registra todo o perfil e individualidade do artista plástico. Na verdade mais completa dessa razão, é isso mesmo que determina o estilo. E estilo é o rumo que um escritor alcança a custo grande, o custo tem seu peso e o peso tem seu custo, de sorte tal que, a partir desse refletor gigantesco que se chama estilo, o poeta não mais perde a linha ou suas convicções.
Esse é um poeta que poderia ser chamado de sagaz. Tamanha sagacidade o leva a interpretar os fenômenos literários sob vários aspectos. E tal sagacidade poderia ter outro nome. Alguma coisa que o diferencia de todos os poetas contemporâneos e o põe a uma altura dos grandes expressionistas. Esta tal característica, aqui nominada sagacidade, entende que o poeta trabalha com as figuras de estilo de uma maneira livre; alucina os tempos verbais e usa as palavras de uma maneira muito distinta, a tal ponto de tornar a analise sintática muito dificultada porque os grupos de palavras acabam mesmo sendo deturpados em função de uma criação que busca de esmerar. Muitas vezes, isso não é raro, o que se pensa ser um erro de sintaxe não passa de uma necessidade imperiosa do poema para que ele seja terminado com uma saída completa do chamado lugar-comum.
Essa grande capacidade de transtornar os elementos mais simples da linguagem é um fenômeno que pode ter acontecido em várias correntes semânticas e literárias. Contudo, na obra de J Humberto Henriques isso vai muito além do simples neologismo – já de si uma figura que extrapola as convenções banais, isso quando bem empregado na formulação poética. Além de promover essa diversidade, o poeta termina por dar à filologia e aos termos mais arcaicos da língua lusitana essa conotação de luz aberta. A palavra entra num decurso de diferenciação e mostra suas afinidades com o objeto que pretende nomear. Alguma coisa assim que precisa ser analisada com mais força com função de dar entendimento a uma poesia complexa e limpa como acontece com
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