Logo abaixo disponibilizamos um breve resumo do livro Dalila no Alpendre para que você tenha uma idéia do assunto do qual ele trata. Se rolar a página você terá a oportunidade de fazer a leitura online.
A lembrança remota surge nesse livro com acentos líricos. Dalila no Alpendre é um livro incomparável, permissivo ao extremo. Aqui se reúnem poemas de sensualidade explícita, mormente naqueles que dão contextual identidade e nome ao livro. Dalila surge como uma figura sem grandes enigmas. Somente se torna enigmática à medida que percorre as sendas desse anagrama cheio de doces surpresas. Ainda assim, o livro é uma síntese ferrenha da maneira de fazer poesia. O fazer poético é aqui abrangido sob todos os ideais de busca perfeccionista. Há uma interface enorme entre os tempos de antanho do poeta com os de agora. Por isso, o contraste que se entende ao se ler e buscar a euforia proposta pela Arte essencial.
Ocorre ao poeta trazer à cena, mais uma vez, a urbana movimentação das criaturas. Sem que elas tenham um palco definido, entretanto, que aqui se trabalha com a Poesia em seu estado perfunctório. Alguns dos poemas são mais antigos, escritos numa década passada. Outros são recentes, conforme pode se perceber pela oxigenação das páginas à medida que se transcreve texto e texto. Se houvesse um sistema fauvista na poesia, uma carga desse fenômeno já definida, esse livro poderia ser encanado sob esse aspecto. A perturbação emitida pela síntese dos poemas, o movimento constante do fazer a escrita, a elaboração do estilo e a explosão dessas cores que poderiam ser chamadas de imagéticas, tudo isso ajuntado poderia levar a tais conceitos preliminares ao longo de um livro imperturbável.
O texto, com poemas intercalados em tipo de palavra e assunto, remete aos alpendres antigos das velhas mansardas de ruas comuns, em qualquer situação urbana de terras quaisquer. Mormente a lembrança brasileira. Tempo em que os alpendres eram abertos, com cadeiras colocadas ao longo das palestras e algumas plantas decorando o ambiente. Algumas em vasos – comigo-ninguém-pode -; outras dependuradas em xaxins – a velha samambaia. Por isso, esse interesse do autor em dividir em blocos o seu trabalho, fator que deve facilitar a leitura. E em cada bloco iniciado vigora uma das plantas mais comuns em alpendres.
Essa figuração assim apresentada parece ser desnecessária, contudo, ela se faz bastante razoável porque integra os textos e reintegra um possível assunto dentro do planejamento da obra como um todo. Isso dá cor aos alpendres todos que possam ser extraídos de uma obra poética de tal vulto. O que se depreende, diante dessa circunstância, que mesmo que os poemas não sejam totalmente memorialistas, são uma referência lírica imponente dentro de uma criação poética que sempre trafega em busca de um máximo poder de impacto.
Aqui reaparece a figura da emblemática Lelé, aquela do livro de poemas Lelé Questões Acumuladas. É a mesma figura e pode-se entender que esses poemas foram todos elaborados no tempo da escrita do compêndio citado. São poemas contemporâneos. Esse detalhe demonstra que o poeta está em busca de giros enormes, da mesma forma condoreísta que assistiu a certos poetas do passado. E fazer poesia já é uma tarefa exaustiva – ao contrário do que muitos leitores poderiam deduzir -, não obstante as agruras propostas quando se faz esse tipo de criação com intuito de sair de uma rotina imbecilizada que se chama repetição e vulgaridade, os dois termos que J Humberto Henriques escolher para evitar.
Pois esta Dalila, ao que se nota, é uma rapariguita muito sestrosa e formosa. Faz suas cabriolagens de uma forma bastante livre e libertina, como se em torno dela e ao longo de sua vida nada mais houvesse que a lembrança de uma mulher desejada. A cabeça do confrontante, um tal de Hanna – ou Hana, ou Rana – está se dissolvendo no desejo e em alguma impossibilidade de levar isso avante. O modo de escrever o nome do confrontante não está assim para confundir o leitor, mas somente exibe a possibilidade de ser escrito o nome de um libanês legítimo, tarefa muito comum e cheia de erros nos tempos dos registros civis em antigos cartórios. Se os escrivães mal
Aqui você tem a opção de ler online o livro, além de também comprar a versão de papel caso tenha interesse. Utilize o botão "LEIA AGORA" (que está abaixo da capa do livro 👇) ou clique direto na capa do livro abaixo para iniciar a leitura.
* Se você gostou, sugerimos que apoie o trabalho do autor e adquira o livro. Para isso, clique no botão comprar. Se curtiu a leitura, por favor, compartilhe.
Baixe aqui um apanhado geral sobre o livro Dalila no Alpendre em PDF e distribua para quem você acha que gostaria de conhecer esta obra. O download está disponível para todos de forma gratuita.
Copie e cole o código abaixo (como HTML) no seu site/blog para inserir uma caixa que aponta para informações do livro:
Vai ficar assim:
Além deste livro que você está lendo, José Humberto da Silva Henriques tem outros 318 livros cadastrados conosco. Veja aqui os outros livros do(a) autor(a), exibidos por ordem de preferência dos usuários.
Separamos algumas categorias de livros gratuitos para que você possa baixar.
Conheça os pontos fundamentais para uma leitura eficiente, sem apelar para técnicas mágicas ou métodos extravagantes.
A ideia é ajudar você a refletir sobre o seu estilo de leitura e como é possível adaptá-lo para melhorar usando técnicas simples e de fácil aplicação.