Logo abaixo disponibilizamos um breve resumo do livro Volere/volare para que você tenha uma idéia do assunto do qual ele trata. Se rolar a página você terá a oportunidade de fazer a leitura online.
A poesia se suplanta a cada na obra de José Humberto Henriques. O autor oferece uma obra ímpar nesse volume de Volere/Volare. Suas últimas publicações na amazon.com – todos livros digitais – trataram da poesia visual em sua essência mais nobre. Nesses livros anteriores usou a fotografia e a cor para impressionar a página e os leitores. Nesses livros, o visual chega à proximidade da pintura e devolve à poesia com palavras a imagem que reflete a intimidade da criação. São visuais da mais pura tenacidade e que compõem, quando tomados juntamente com algum texto, o enxugamento maior da poesia. A síntese aqui surge como um pano de fundo que chega mesmo a impressionar.
Nesse Volere/Volare, entretanto, a ocasião que faz a poesia é outra. Não são mais os visuais ou o impacto causado por uma imagem qualquer, trabalhada em demasia ou não. Aqui o autor retoma a vanguarda poética com a apresentação de seus poemas clássicos. Quando se fala de poemas clássicos, aqui tipicamente exemplificado, é pelo fato de Henriques ter achado e concluído sua obra em um estilo próprio. Costuma dividir seus poemas em blocos. Cada bloco urge na necessidade de dez poemas. Isso de fato é necessário porque os seus poemas são altamente sintéticos e condensados. Os blocos tentam amenizar a situação que poderia gerar uma leitura apressada e que, por outro lado, poderia demandar a lembrança de certo hermetismo literário.
O autor lida com temas aparentemente banais. Contudo, o conhecimento da filosofia e dos aspectos psicossomáticos da natureza humana leva essa poesia a um mundo quase que transcendental. Não há facilitação nessa Literatura. Ela é completamente voltada para o estético. A formalidade de algumas composições traz ao leitor a riqueza de haver somado alguma coisa ao seu pensamento depois que conclui a leitura de um dos poemas. É por essa razão, como afirma Guido Bilharinho – ensaísta, poeta e cinéfilo -, crítico austero de Uberaba – Minas Gerais – que esses poemas devem ser lidos em dose homeopática, sob pena de o leitor se engasgar á medida que avança com voracidade.
Em Volere/Volare – que poderia ser transcrito aqui como Querer/Voar – J H Henriques faz transbordar a palavra até o cume da sua desnecessidade. Por isso, ao usar a temática coloquial, faz com que ela faça tranças com as palavras. O ritmo é quebrado, como poderia acontecer em Jules Laforgue, e a sentença que seria culminante no poema ataca com o peso de um impacto fulminante. Isso atinge frontalmente o leitor atento. Ao desatento, isso passaria ao largo porque esse tipo de construção poética exige a imanência da atenção. Ao dizer assim, pense-se que essa atenção não chegaria às raias da análise. Não se trata disso. A análise de uma obra como essa exige cultura de especialistas.
Então, diante desse varal enorme de temas, o poeta Henriques trata de evitar a univocidade – isso traria uma certa dificuldade e repetição num escritor que já publicou mais de 330 livros -, partindo para a interpretação de certos achados poéticos e mesmo permitindo á rima um retorno à musicalidade dos textos. Isso deveras faz parte desse contexto, os limites da língua portuguesa são muito amplos e permitem que se jogue com esse balanço musical. Ao evitar essa univocidade, Henriques recria com ritmo sempre renovado tudo aquilo que uma poesia de alta qualidade poderia demandar.
Conhecedor profundo de todos os ramos da Filosofia, nesse compêndio as informações se locupletam, embora não seja isso um motivo parasse levar avante esse determinismo de conhecimento. Aqui importa a Poesia. Bem como em João Cabral de Melo Netto, todo o sistema de argúcia não se faz em um eixo de fixação de pensamento. Nesses autores, o que importa, a dizer o fato mais verídico, é a apresentação de uma Poesia enxuta e que pode oferecer novidades a cada leitura e a cada compêndio publicado.
Em dias modernos a Poesia anda bastante esquecida. Talvez seja a hora de ela ser relembrada com vigor. A se começar por aqui.
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