A Menina que fez Tranças no Vento

infantil













a menina que fez tranças no vento











José Humberto Henriques















































texto dedicado a Mari Ballantyne












































uma cor caída no pingo certo

pode ser muito feliz na queda







































O mundo precisa ser romantizado

Pólen

Novalis




































Por serem todos os dias parecidos iguais e neles as criaturas parecerem diferentes, a aula começou com a novidade entre o sempre e outra vez.
A Professora mandou que cada um desenhasse uma borboleta desenhada em face de sua imaginação


































Primeiro – dentro da salva primeira de sua voz, teve que perguntar para garantir a beleza do que cada um teria que achar no avesso de seu momento:
-Quem quer falar o próximo jeito de uma borboleta?
-Borboleta é aguazinha de flor beber!

































Quem deu a resposta foi Mari.
A professora sorriu dela ser um mistério com luz bastante nas palavras:
Portanto mistério sem nenhum colar de dúvida.




























Tinha brabezas de aviso nos vincos da testa da professora,
Porém, era tudo desculpa para que ela fizesse dos olhos um sorriso
Com sobra de delicadeza: uma coisa podia fazer a outra sobressair
Assim como um verde assume muita sorte sobre o amarelo





























Mari olhou pelo sentido da janela.
Que ventos eram o desemaranhado de toda a liberdade.
Achou um jeito de criar a fonte de uma delicadeza.





























Ficava mais menor para aprender a não ser
nunca esquecida dos sonhos.
Ia desenhar a surpresa de uma ilusão





























Que borboleta fosse aguazinha de flor beber.
Isso se acaso um passarinho não sofrer de sua
Antecipação




























Ia desenhar um recorte de mundo com sombras
de luz alva.
Foi assim que pensou quando pôs os lápis coloridos
sobre a tela branca de sua vontade.




























Lembrava-se do leve/leve contato do vento
com as divisas da lua cheia.
Chamava aquilo de paraíso do azul.
Um céu nunca é a mais: por menos que seja.




























Teve um dia que chorou por composição
de uma alegria: compreendia a nascente
de estar feliz





























Mari tinha sete anos e avivava-se com tranças,
punha-se bonita para colher mais reflexo
em cada minuto de parecer com vôo de beija-flor.



























Começou a desenhar:
O que a professora ensinava ser o abdome,
depois as velas pandas das asas,
a cabeça como um alfinete e
as antenas





























Mais bonito de tudo eram as antenas,
a fragilidade delas fazia um começo
de finalmente em seu modo de pressentir


























A professora vinha ver como ela fazia,
se fizera bonito até aquele momento.
Dizia:-
- Com calma, porque tens o dia
todo e um crepúsculo para concluir o teu
desenho!





























Ela mostrava, depois rabiscava feito fosse
o seu desejo de perfeição
um rascunho eterno



























Começava a desenhar outra borboleta:
-Aguazinha de flor beber;
inventava um esboço mais leve para ela.
Olhava em um livro de enciclopédia
para achar um soslaio de comparação.