Logo abaixo disponibilizamos um breve resumo do livro Edmundo dos Símbolos para que você tenha uma idéia do assunto do qual ele trata. Se rolar a página você terá a oportunidade de fazer a leitura online.
Esse livro representa mais uma conquista que se deve aos recursos de computação gráfica. A associação da palavra com a figura, por vezes inexpressiva do ponto de vista da razão, demonstra que poesia está a cada momento mais acesa na obra desse magnífico e incansável JH Henriques. A produção desse poeta alcança a marca de 320 volumes com esse compêndio de visuais. São poemas altamente representativos. Detêm em si a solução para um mundo moderno, a coesão da palavra condensada com o baque – impacto – capaz de ser alavancado pela imagem, mesmo que ela seja somente um cadinho de cor.
Esses poemas estão atrelados ao lirismo e ao método clássico da construção que sempre norteou as obras desse poeta. Não seria possível que um escritor construísse esse arsenal enorme de versos se acaso nele não houvesse o conhecimento da literatura em si, da filosofia e da psicanálise. Em alguns momentos, descamba toda a sua obra para a lembrança das coisas, dos objetos enquanto matéria e sua particular observação enquanto coisa, na direção de Lesama Lima. Essa concepção de JH Henriques de fazer desse tema uma concentração enorme de ideias não escapa em momento nenhum à sua Poesia. É uma forma de dizer que a matéria ainda pode ser averiguada e até mesmo ser muito duvidosa, isso a partir dos sintomas triviais que a física quântica enfia no meio dessa fervura de versos. Assim, como quem enfia a colher de pau na coisa alheia. Era assim que diziam os ancestrais quando se referiam a tal fenômeno.
Entretanto, a hermenêutica que toma pulso nessa obra não é assim tão simplória. Aqui, o pensamento poético é a própria construção da poesia. Não somente dela, mas da estrutura da obra enquanto formato e cor. A experiência do poeta em relação ao construtivismo de outras eras é profunda, pronunciado. Tanto isso deve ser verdade que a aventura em busca dessa associação, embora seja construída por métodos de tecnologia avançada, demonstra o que pode surgir dessa relação do escritor com o Universo.
Seria mesmo oportuno citar e inserir aqui nessa pequena resenha acerca dessa obra magistral o pensamento de Heidegger, talvez aquele que mais tem afinidade com esse tipo de criação que ultrapassa os limites de uma poesia dita convencional. JH Henriques, quando questionado sobre a questão da poesia, quem de fato é poeta e quem não é, apenas dá um sorriso abstrato e sai da conversa porque sabe que isso não encontra alicerce que seja sólido o bastante. Ser ou não ser poeta não é tarefa que lhe componha para definição. Isso não fica a seu cargo. Sempre diz isso e dissimula a sequencia da conversa.
No caso de JH Henriques, a filosofia não declina jamais para surgir o poeta-pensador ou aquele que alia a análise da estrutura da alma a outros fâneros exponenciais da existência humana. Muito pelo contrário, erguendo mesmo uma proposta a mais, como no pensamento de Heidegger que se atém ao continente de toda a poesia do mundo, Henriques apanha esses laços de condensação do conhecimento humano e traz questões importantes à baila. Algumas tão imponentes que não acham resposta e são apresentadas sob a forma de interrogação. Esse é um método simples de abrandar as opiniões e deixar que o pensamento/poesia tenham uma relação direta com o insofismável.
Quando a poesia surge com essa determinação de existir por si mesma, embora já esteja completamente emprenhada pelo espectro da filosofia e de sua congênere disfarçada – a psicanálise -, acaba por ser apropriada para uma consideração bem mais profunda. Então, entende-se porque o poeta não responde quando perguntam quem é e quem não é poeta. Isso deveras não faz parte de sua preocupação diante da Estética.
Por outro lado, não se pode ignorar a construção dos desenhos que dão palco a tais letras. Quando o desenho importa mais que a palavra e sua densidade poética, as palavras são reviradas, postas do avesso ou somente sugeridas. Contudo, escritor algum poderia chegar a esse clamor da forma e da cor em casamento com a poesia.
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